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5 Coisas Que Eu Aprendi Na Terapia e Agora Finjo Que Descobri Sozinha

  • Foto do escritor: Malu Tonelli
    Malu Tonelli
  • 13 de fev.
  • 2 min de leitura


Fazer terapia é um verdadeiro curso intensivo sobre si mesmo. Você entra achando que vai só “desabafar um pouco” e sai com um PhD em autoconhecimento. Mas, claro, para manter a pose de pessoa iluminada, nada melhor do que fingir que esses aprendizados surgiram do nada, como se eu tivesse simplesmente acordado mais sábia. Aqui vão cinco coisas que aprendi na terapia e agora espalho por aí como se fossem insights espontâneos.


1. Nem todo pensamento precisa ser levado a sério

Antes da terapia, eu achava que tudo que passava pela minha cabeça era um fato indiscutível. Agora, sempre que minha mente decide me presentear com um “você não é bom o suficiente”, eu olho para esse pensamento como quem olha para um e-mail de spam. Será que eu preciso mesmo abrir isso? Não. Excluir e seguir a vida.

2. Dizer “não” não faz de mim uma pessoa horrível

Um clássico da terapia: aprender a colocar limites. Depois de anos achando que negar favores me transformaria automaticamente em vilã de novela mexicana, descobri que dizer “não” pode ser um ato de amor-próprio. E a melhor parte? Ninguém morreu porque eu recusei aquele convite para um rolê que eu não queria ir.

3. Sentir as emoções é melhor do que fingi-las

Ah, o antigo truque de enfiar tudo para debaixo do tapete emocional! Antes, se algo me incomodava, minha estratégia era ignorar e seguir como se nada tivesse acontecido (spoiler: isso nunca funcionou). Agora, aprendi que sentir as emoções – mesmo as ruins – faz parte do processo. O choro vem? Deixa vir. Pelo menos economizo na terapia ao invés de fingir que está tudo bem.

4. Eu não preciso resolver tudo sozinha

Sabe aquela mania de querer resolver tudo na base da força do pensamento e da ansiedade? Pois é, não precisa. Aprendi que pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, e sim de inteligência emocional. Se existe terapeuta, amigos e até um tutorial no YouTube para praticamente tudo, por que eu insistia em sofrer sozinha?

5. Ninguém está realmente pensando em você o tempo todo

Se você já perdeu horas revivendo uma conversa e se torturando porque “ai meu Deus, será que fulano achou estranho eu ter dito aquilo?”, tenho uma novidade: as pessoas estão ocupadas demais com seus próprios dramas para ficarem analisando cada coisa que você fala. Saber disso economizou muito da minha energia mental – e da minha paranoia.


No fim das contas, terapia é aquele investimento que vale a pena. Mas é claro que eu vou continuar fingindo que todos esses aprendizados vieram do meu brilhantismo natural. 😉



Por: Malu Tonelli


 
 
 

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© 2025 por Malu Tonelli Psicologia

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